Um grupo de pesquisadores gregos conduziu uma revisão de 22 estudos e descobriu que a adesão a uma dieta mediterrânea pode reduzir o risco de derrame, depressão, deficiência cognitiva e doença de Parkinson.
O estudo publicado na revista Annals of Neurology liderado por Theodora Psaltopoulou, professora assistente de Epidemiologia e Medicina Preventiva na Escola de Medicina da Universidade de Atenas, foi uma meta-análise de estudos elegíveis que cobriram derrame, doença de Parkinson, deficiência cognitiva e depressão. Os pesquisadores descobriram que a alta adesão à dieta mediterrânea foi consistentemente associada à redução do risco de derrame, depressão e prejuízo cognitivo. A adesão moderada foi associada principalmente a um risco reduzido de depressão e prejuízo cognitivo, mas não tanto para AVC.
Os pesquisadores mencionam que, para a depressão, os efeitos protetores da alta adesão à dieta pareciam independentes da idade, mas esse efeito protetor era menor quando havia uma adesão moderada e uma idade mais avançada.
Uma das descobertas mais interessantes foi que o efeito protetor da depressão foi observado nos países mediterrâneos e não mediterrâneos.
Embora a dieta mediterrânea seja conhecida por ser saudável para o coração, vários estudos mostraram que esse padrão alimentar pode proteger de várias doenças do cérebro. Alguns estudos atribuem esse efeito protetor ao consumo de alimentos ricos em antioxidantes, como azeite, frutas, legumes e nozes, enquanto outros também vêem benefícios de alimentos individuais na dieta mediterrânea, como azeite de oliva extra virgem e nozes.
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