Os contingentes suplementares de importação com isenção de direitos concedidos pela UE na 2016 não conduziram a um aumento das exportações de azeite da Tunísia para a UE.
Segundo o Observatório Econômico da Tunísia (uma organização independente de pesquisadores, analistas e ativistas), a Tunísia não conseguiu se beneficiar do aumento das cotas de importação isentas de impostos concedidas pela UE no 2016.
Em abril de 21, 2017, o Observatório publicou um artigo, Exportação de Azeite Tunisino: A Realidade do Apoio da UE, no seu sítio Web, destacando o facto de o apoio proposto pela UE não se ter concretizado de forma concreta.
Sugere que a proposta, adotada durante a primeira rodada das negociações UE-Tunísia da Área de Livre Comércio Abrangente e Aprofundada (DCFTA), foi nada mais do que uma ofensiva de charme, ao invés de uma verdadeira demonstração de apoio à indústria de azeite da Tunísia.
Em abril 2016, o Parlamento Europeu aprovado uma cota temporária de tarifa zero de 35,000 toneladas por ano (um total de 70,000 toneladas para 2016 e 2017) para as importações de azeite de oliva da Tunísia para a UE, em uma tentativa de ajudar a fortalecer a economia tunisiana após 2015 ataque terrorista. Isso foi um acréscimo às toneladas 56,700 já alocadas na Tunísia com isenção de impostos, para um total anual de toneladas 91,700. A proposta legislativa foi adotada pela Comissão Europeia em setembro 17, 2016.
De acordo com o Dados da Comissão Europeia, em 2015, a Tunísia esgotou a totalidade de sua cota máxima de isenção de impostos na época - 56,700 toneladas, o que representou 27 por cento de suas exportações totais para a UE naquele ano. Este foi um ano-safra excepcional para a Tunísia: exportou um total de 304,000 toneladas para todo o mundo (segundo dados divulgados pelo Conselho Oleícola Internacional), tornando-se nesse ano o maior exportador mundial de azeite.
Em janeiro, a 2016 Tunísia exportou sua quota máxima isenta de impostos de 56,700 para a UE, após o que as exportações foram interrompidas antes de retomarem em maio, quando a nova cota suplementar aprovada era aplicável. Apesar dessa recarga, a UE importou apenas toneladas extras do 10,351 de maio a dezembro do 2016 - o que representa apenas o 30 por cento da cota extra. Isso significa que a Tunísia não pôde se beneficiar do impulso extra de apoio prometido pela UE.
Inicie números para 2017 indicam que, até o momento, apenas toneladas de azeite da Tunísia 37,154 foram exportadas para a UE até o final de maio. Contudo, números recentes divulgado pelo Escritório Nacional de Petrazeite da Tunísia revela uma queda de 28.5 por cento na produção e uma diminuição subsequente de 25 por cento nas exportações em comparação com o ano passado.
O aumento da 2016 nos contingentes livres de tarifas para a Tunísia encontrou oposição em alguns países europeus e particularmente com organizações de agricultores na Itália, que temiam as conseqüências do petrazeite barato inundando seu mercado.
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